[RP] Ad maiorem Dei gloriam colligimus | 5

Já no interior da esplendorosa Igreja de Aveiro, Sylarnash tomou rumo aos salões paralelos com o altar quando se cruzou, por mero acaso, com um dos acólitos. Este vestia de branco, trazia consigo um pequeno livro que se assemelhava a um missal.

– Monsenhor Sylarnash, sua bênção… – Sylarnash deu por si com o acólito à sua frente a pedir bênção

Depois de levar as mãos sobre a cabeça do jovem acólito, o Cónego-Conde, cuja missão ainda não tinha esquecido com aquele pequeno momento, procurou de imediato avançar nos confins da Igreja em direção ao seu tio e Vigário.

– Venho à procura do meu tio, o mesmo encontra-se por cá? Poderei ser anunciado? – pediu Sylarnash

O Acólito abanou com a cabeça, e Sylarnash seguiu-o pelos estreitos, mas em excelentes condições, corredores laterais da Igreja. Sylarnash conhecia aqueles corredores como a palma das suas mãos. Por fim, o rapaz anunciou Sylarnash e este teve permissão para se dirigir para junto do Conde de Vilar Maior.

À entrada do quarto, do lado de dentro, encontrava-se o velho Vigário. Sylarnash avançou para próximo deste, e efetuou todas as devidas reverências que um Vigário, e seu superior, merecia. No final, de forma um pouco menos formal, mas mais pessoal, o Conde de Óbidos abriu os braços e entregou um sentido e forte abraço ao seu Velho Tio. O grau de cumplicidade entre ambos fora por momentos exposto.
No final, apoderando-se, por instantes das instalações, Sylarnash tomou a liberdade de fechar a porta do quarto, demonstrando algum secretismo com o assunto que trouxera à procura do Conde de Vilar Maior.

– Meu tio, como é bom vê-lo. Lamento vir tão pela manhã, e sem avisar da nossa chegada, mas preciso desesperadamente da sua orientação. – explicou, por fim, o motivo da sua visita, revelando assim alguma preocupação

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